Ciclo de Debates
16 a 19 de novembro
4 dias de programação para debater os desafios e soluções possíveis para garantir saneamento a todas as pessoas em todos os territórios
Tornando o
invisível,
visível
A invisibilidade da falta de banheiros e de esgotamento sanitário tem muitas camadas: vai desde o tabu em torno do assunto até as consequências do despejo de esgoto diretamente na natureza, sem tratamento.
Os dados oficiais mais divulgados indicam que quase metade da população do país não tem acesso à rede de coleta e tratamento de esgoto, um déficit muito maior do que o de acesso à água. Para um panorama mais completo, é preciso mencionar que, segundo o Censo Escolar do INEP, 5.826 escolas não possuem banheiros. Dos brasileiros inscritos no Cadastro Único em 2021, 5 milhões de pessoas não possuem banheiros em seus domicílios, e outras 25 milhões não têm acesso a esgotamento sanitário adequado.
Tornar o invisível visível exige refletir não só sobre qual caminho os nossos dejetos percorrem depois de darmos descarga, mas também sobre como orientar as políticas públicas em direção ao saneamento integrado, que chegue em todos os territórios e valorize a diversidade, levando em conta seus aspectos sociais, ambientais, culturais, de infraestrutura, econômicos. Só assim conseguiremos construir soluções efetivas, adaptadas, duradouras e sustentáveis.
A meta é, até 2030, garantir saneamento básico para toda a população mundial, em respeito aos direitos humanos à água e ao esgotamento sanitário (ODS 6 - Metas 6.1 e 6.2). Em um país diverso e plural como o Brasil, é preciso inovar e dar escala às soluções que atendam essa diversidade territorial.
Por isso, é importante darmos visibilidade para esta data, 19 de novembro, que é o Dia Mundial do Banheiro. Uma oportunidade para colocar o esgotamento sanitário na pauta de direitos e reforçar compromissos de governos, empresas públicas e privadas, investimento social privado e demais atores da sociedade.
REDE SANEAMENTO TEM SOLUÇÃO
O Dia Mundial do Banheiro é, desde sua primeira edição, uma construção coletiva. O encontro das organizações que estiveram envolvidas nos debates em torno da data teve como resultado a criação de um grupo, que veio compartilhando ao longo de 2022 suas experiências, conhecimentos e expectativas sobre saneamento.
Este ano, celebramos o nascimento da Rede Saneamento tem Solução, que surge com o propósito de disseminar soluções e engajar atores para superar os desafios da universalização do saneamento básico.
Entrevistas
Assista aos debates
Programação
Os quatro dias de programação estão organizados
de forma temática e serão
detalhados nos próximos dias. Inscreva-se e receba as notificações
Rede Saneamento tem SoluçãoBanheiros e bebedouros públicos: para quem, e como garantir esses direitos?
Rede Saneamento tem SoluçãoSaneamento rural da teoria à prática: como avançar nos territórios historicamente excluídos?
Rede Saneamento tem SoluçãoComo incluir e priorizar o saneamento básico nas áreas urbanas precárias
Rede Saneamento tem SoluçãoSaneamento básico em áreas urbanas precárias: superação de desafios a partir de experiências práticas
Agenda política para o saneamentoUniversalização do saneamento básico e o novo governo federal
Agenda política para o saneamentoPolítica estadual de Saneamento de São Paulo
Dia Mundial do BanheiroLançamento da Rede Saneamento tem Solução - Convite à participação
Dia Mundial do BanheiroLançamento de Publicações
EncerramentoA nova geração do saneamento
Dia Mundial do BanheiroMobilização #diamundialdobanheiro #worldtoiletday
Palestrantes
Alexandra Facciolli Martins
Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente do Ministério Público de São Paulo (Gaema-MPSP)AMAURI POLLACHI
Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS)Ana Paula Brites
Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (ARSESP)ANGELO LIMA
Observatório da Governança das Águas (OGA Brasil)Anny Moura
Saneamento InclusivoCaetano Scannavino
Projeto Saúde e Alegria (PSA)Deise Coelho
CondominiumDiego Augustus Senna
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)Duda Alcantara
Instituto VivendaEdson Aparecido
Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS)FABIANA TOCK
Fundação Tide SetúbalFelipe Velloso
No SetorFERNANDA DEISTER
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)/Observatório Nacional dos Direitos Humanos à Água e ao Saneamento (ONDAS)FERNANDA FERREIRA
Fundación AvinaProfº. Fernando Garcia
Pesquisador - Instituto Trata Brasil (ITB)Giulia Pereira Patitucci
Secretaria Executiva de Projetos Estratégicos da Secretaria de Governo Municipal - Prefeitura de São PauloGUILHERME CHECCO
Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS)Gustavo Mendéz
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID)Helder Cortez
Diretoria de Unidades de Negócios do Interior - Companhia de Água e Esgoto do Estado do Ceará (Cagece)Helio Gonçalves Figueiredo
Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp)Isabela Nascimento
MandiIsis Mejias
Global WashPatrícia Samora
Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas)Padre Júlio Lancellotti
Pastoral do Povo da Rua de São PauloLaura Vargas
Instituto Internacional de Águas de Estocolmo (SIWI)Leandro Toledano
Biomovement AmbientalLeo Adler
Taboa EngenhariaLeticia Pimentel
Departamento de Ciência Política da Universidade de São Paulo (DCP-USP)Luana Pretto
Instituto Trata BrasilLucas Chamhum
CR ETEsLucas Pessoa
Podcast H20Luciene Machado
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)MALU RIBEIRO
SOS Mata AtlânticaMariana Clauzet
Instituto Água e Saneamento (IAS)Marina Helou
Deputada Estadual (REDE-SP) - Assembleia Legislativa do Estado de São PauloMARUSSIA WHATELY
Instituto Água e Saneamento (IAS)PAULA POLLINI
Instituto Água e Saneamento (IAS)RENATA RUGGIERO MORAES
Instituto IguáSheila Nobre
União dos Movimentos de Moradia - São Paulo (UMM/SP)SONALY REZENDE
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)/Observatório Nacional dos Direitos Humanos à Água e ao Saneamento (ONDAS)Thaissa Jardim
Observatório Nacional dos Direitos Humanos à Água e ao Saneamento (ONDAS)TOMAZ KIPNIS
Saneamento InclusivoVictoria Oliveira
CocôzapWaleska Queiroz
Mandí e Rede JandyrasO Dia Mundial do
Banheiro - ONU
A data foi criada pela World Toilet Organization, de Singapura, em 2001. Em 2013 passou a fazer parte do calendário da UN-Water, agência das Nações Unidas que coordena os esforços da entidade e de outras organizações internacionais nas questões de água e saneamento.
A UN-Water não realiza um evento nesta data, mas sugere temas, materiais e ações que podem ser desenvolvidas por organismos da sociedade civil e de governos em todo o mundo. O tema proposto para 2022 é Making the invisible visible, o qual adotamos como mote para a data no Brasil "Tornando o invisível, visível".
Edições Anteriores
Desde 2020 o IAS busca dar visibilidade à data do Dia Mundial do Banheiro e promover uma ampla reflexão sobre saneamento básico no Brasil. Nesses dois anos de experiência, reunimos diversos atores e organizações com a proposta não só de dar visibilidade ao grande déficit de esgotamento sanitário, mas de debater o tema em profundidade, reforçando sua transversalidade e disseminando soluções que contribuam para universalizar acesso a esgotamento em todo o território nacional.
Nosso foco principal são as populações historicamente à margem desses direitos. A última edição, em 2021, reuniu 40 organizações e iniciativas e 49 palestrantes.
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